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Para onde vai a Psicanálise?
Quando Freud inaugurou a Psicanálise o mundo era outro. A família, as profissões, os amores, a política, o direito, as fronteiras... do nascimento à morte, tudo era diferente. Estávamos em TerraUm, como coloca Jorge Forbes, um mundo vertical, rígido e previsível. Os sintomas desse laço social apareciam e recebiam tratamento na clínica psicanalítica.
Hoje, o mundo mudou. E a Psicanálise, mudou também?
A psicanálise não se resume a um tratamento do passado e da memória. Após a desconstrução das verticalidades, nos deparamos com um mundo instável, múltiplo e, a todo momento, surpreendente. Enquanto alguns buscam garantias em novas fórmulas de como viver, a Psicanálise faz "um convite às possibilidades de criação de um outro jeito de se viver a existência" (Dorothee Rüdiger).
"Já se passaram mais de 123 anos desde que Sigmund Freud criou a psicanálise", escreve Camilo Ramírez-Garza, "e, hoje, podemos dizer: ela está mais viva do que nunca."
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