Educar é preciso 10/10/2013

Nos últimos 12 meses, a editoria da Newsletter do IPLA dedicada à Educação tem passado pelo filtro da globalização diversos aspectos desta prática, responsável pela perpetuação a partir da transposição dos modos culturais de uma sociedade às gerações que se seguem. Semana após semana, os artigos trabalharam diferentes abordagens acerca do conhecimento e de sua construção, em variados níveis. Comentou, por exemplo, qual a participação da indústria midiática na formação do indivíduo. Mostrou que, de telenovelas a reality shows, muitos textos podem ser instrumentos de construção do entendimento do mundo. Os autores que contribuíram com a editoria traçaram reflexões sobre o programa Mulheres Ricas, exibido na Band, a polêmica passada de mão do teatrólogo Gerald Thomas na ex-panicat Nicole Bahls e a representação de personagens em sucessos da TV, como a novela Avenida Brasil. O quinhão da família também não ficou de fora desse debate. A relação entre pais e filhos, a reinvenção dos laços familiares e o saber dizer “não” figuraram nos textos de colaboradores. Questões referentes ao sistema educacional, que polarizaram discussões, como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e a reserva de vagas em universidades a índios, negros e pobres ganharam destaque com artigos opinativos e analíticos. Você entende lacanês? Como não poderia deixar de ser, a própria formação psicanalítica, não raro, ganhou espaço. De maneira ética, os autores defenderam que ninguém deveria entender tal coisa, pois, para se fazer entender, um autor precisa ser claro. Foi a campanha contra a hermeticidade da psicanálise.